
A arte parece ser inerente ao ser humano. Entretanto, nos perguntamos muitas vezes se é necessária, se é útil, para que serve (a velha procura por praticidade), se viveríamos sem, por que gostamos, por que consideramos determinada coisa uma obra de arte.
Bem, são muitas perguntas e fico feliz por não ter as respostas. Ontem li algo, meio "por cima", de que, segundo Nietzsche, não é a dúvida, mas, sim, a certeza que nos enlouquece. Enquanto pretender permanecer lúcida, vou me contentando com meus modestos palpites...
Sobre a questão de "viver sem", me lembro de uma entrevista que assisti com o ator Anthony Hopkins que, dirigin
Está bem, isso aqui está muito abstrato. Para quem gosta de exemplos, comentarei dois que passaram pela minha vida recentemente e têm provocado em mim algumas reflexões e uma comoção que ainda não foi digerida.
Falarei de ambos ao mesmo tempo, pela semelhança da reação que me causaram: são os contos Os astrônomos, do Graciliano e Felicidade clandestina, da Clarice (é, eu falo de arte co

Graciliano considerava a literatura como algo parecido com um "cultivo de insignificâncias", mas insignificâncias capazes de dar sentido ao mundo, mesmo que seja um mundo degradado, onde palavras de salvação não tenham mais razão (será?). Não é isso que tentamos fazer diariamente? Buscar algo além de um "simples pãozinho com manteiga", como diria Alfred Döblin? E se não for capaz de nos apontar uma re

- http://impressoesdeleitura.blogspot.com/2010/04/os-astronomos-aos-nove-anos-eu-era.html
Na verdade, não é um conto - é um capítulo de um romance - mas pode ser lido como tal, pois apresenta uma unidade e uma força autônoma. O texto se encontra no livro "Infância", de 1945 e é uma reflexão do Graciliano adulto acerca do Graciliano menino, e o que o levou a ser o escritor que foi;
- http://intervox.nce.ufrj.br/~valdenit/felicida.htm
Faz parte do livro de mesmo nome do conto, de 1971, e reúne outros contos da autora (também tem traços auto-biográficos)
Sim sim, Senhorita Nara! Ainda bem que não é certeza de nada-e espero continuar assim- o que conversamos por aí sobre arte, eu mesmo, certas vezes procuro entender o porque de algumas criações não precisarem de sentido ou explicação.
ResponderExcluirGostei, menina